Aqui fica o registo de alguns dos melhores momentos ao alcance da lente! Há muitos outros que jamais esquecerei....como a minha segunda viagem a Santo Antão. Ponta do Sol...uma quinta-feira à noite 17 de Janeiro. Vila às escuras ....terra de mistérios do acaso ou do destino.
28 de fevereiro de 2008
kabo Verdi...um ano de experiências em imagens!
26 de fevereiro de 2008
Parabéns ABRAÃO!!
25 de fevereiro de 2008
PARKOUR C.V.
360° Catleap ;Flip Vault e Back flip; Railspring; Handspring; Wallspin; Palmspin; Tic Tac 360°; Climb up....
Saltos....piruetas prá frente, pra trás, enfim, termos técnicos de figuras e movimentos desta moda que é o PARKOUR.
Andámos, também nós, num sobe e desce de paredes e prédios para apontar a camera a estes "Saltitões" da Cidade da Praia.
Mundinho, como é mais conhecido Raimundo Querido, é um cabo-verdiano residente em França que ganha a vida como duplo em cinema e publicidade. Recentemente alcançou a proeza de percorrer a distância entre Paris e Dakar apenas com a força de dois pequenos motores: os seus próprios pés. (isto tudo acompanhado por Daniel Girondeaud).
Mundinho e mais alguns "traceurs" do grupo "Buadus" mostram um pouco desta modalidade em Cabo Verde no Nha Terra Nha Cretcheu desta semana.
5ªfeira- 28 Fev. (22h- PT; 21h C.V.) RTP-África
Sábado -1 Março (18h30 PT; 17h30 C.V.) "
11 de fevereiro de 2008
Do Mar vêm os conquistadores...
O peixe é pouco... o calor vai-se sentindo por entre leves brisas marinhas que nos esfregam a salinidade no rosto...
A indolência convida os pescadores à contemplação do horizonte.
Agora, os tempos são outros. O Mar calmo dá mais prazeres a turistas veraneantes de passagem fugaz pela ilha.
Do Mar já não chega apenas o pão que nos enche o prato. Do Mar, procuram-se agora, novos sustentos... prazeres para outros.
Mas do Mar, continuam a chegar os conquistadores...
7 de fevereiro de 2008
TACV - Privatização já!
Não, em Portugal não se vive a tradição das Cinzas como aqui. Mas dois anos e meio de Cabo Verde foram mais que suficientes para me "aculturar". Por isso aqui vai o relato da Quarta-Feira de Cinzas em território criolo.
Cheguei ao local da festa (leia-se, aeroporto Amilcar Cabral, no Sal), pelas 8.50 da manhã. O bilhete para o evento dizia que deviamos apresentar-nos uma hora antes do mesmo. Na mão trazia o convite com todas as informações necessárias. No título lia-se o nome da dita festa que iria preencher todo o meu dia das Cinzas
Sal 9.50 - Praia 10.45
Ao entregar o bilhete na porta a organizadora da festa (leia-se funcionária da TACV) disse-me que a mesma só deveria começar por volta do meio dia. Podia até voltar para casa, (se tivesse casa no Sal), e se o regresso não me fosse custar 1000 escudos de táxi para cada lado.
Decidi esperar ali mesmo no local, até porque já tinham chegado quase todos os convidados.
Pouco depois começou o "baile". Uma dj (leia-se, funcionária da loja de discos do aeroporto) lá foi animando as hostes desanimadas com medleys caboverdianos- Lura, Cize, Tcheka marcaram, obviamente, presença na sua escolha musical.
Fiquei "confortavelmente" sentada em frente à cabine de som (loja Harmonia) aguardando pelo meio dia, acompanhada por uma revista Visão, trazida de Portugal há já algumas semanas, mas cuja leitura ainda estava em atraso.
As 12 horas chegaram penosamente. Volto à conversa com a organização. Afinal de contas a festa já tinha começado ali mesmo, a outra parte, a que se lia no bilhete, pelos vistos tinha sido adiada para horas indefinidas.
Um imprevisto sem importância nenhuma! Estava a divertir-me imenso e agora vinha a melhor parte- o almoço das Cinzas.
Uma senha cor de rosa-choc iria dar-me direito a todas as iguarias que estão habitualmente na mesa caboverdiana neste dia que segue ao Carnaval.
A sala de jantar estava impecavelmente decorada com latas de sumos e garrafas de cerveja e uma quantidade de moscas que excedia em centenas a de convidados para o almoço.
Um prego no prato com batatas fritas e um sumo sem gás. O café seria um extra que, percebo mais tarde, teria de pagar àparte.
Nota positiva para este tradicional almoço das Cinzas, em ambiente igualmente tipico.
Pelas 14.30 são finalmente reunidos os convidados para a melhor parte da festa, que afinal era privilégio de 17 pessoas.
Felizmente fiz parte desses sortudos que entraram na zona restrita "Cabo Verde Express" e puderam viajar ao som das hélices e dos motores ruidosos até à cidade da Praia. A experiência não me dava direito a regresso mas já tinha sido demasiado arrebatadora para querer regressar.
As minhas Cinzas terminaram depois das 17 horas da tarde, entre a chegada, reunir os pertences e chegar finalmente a casa.
Foi sem dúvida uma festa memorável e só quero agradecer à organização(TACV) por me ter proporcionado um dia das Cinzas tão especial.
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