11 de fevereiro de 2006
Dia dos Namorados
Caros amigos, colegas e visitantes: O Blog vai entrar num curto periodo de descanso mas aproveitamos para vos desejar um feliz dia de São Valentim na companhia dos vossos mais queridos e fofos.
Voltamos em breve
Tudo por um bom plano...
10 de fevereiro de 2006
Casinhas de bonecas
As aldeias da Boavista são assim. Coloridas tal qual as ilustrações dos contos infantis.
As casinhas, alinhadas e geometricamente construidas, alegram as pequenas ruas. Aqui não há lugar para o tom cinzento do betão , nem dos tijolos de cimento.
Muito menos para as aberrações arquitectónicas que nos habituámos a ver na cidade da Praia, resultado de um crescimento desmesurado da capital.
Na Boavista e em muitas outras aldeias de Cabo Verde cada habitação é meticulosamente pintada como se fosse um quadro.
E em cada uma encontramos, de uma forma mais ou menos discreta, o cunho pessoal de quem lá habita.
5 de fevereiro de 2006
Para além das nuvens...
Nove ilhas habitadas, nove pedaços de terra, cada um com o seu encanto, cada um diferente do outro.
A riqueza de Cabo Verde é precisamente esta sua variedade de culturas, de paisagens, de criolos, de rostos e de temperamentos.
Cada uma das ilhas que compõem o arquipélago cabo verdiano tem uma identidade própria, um cunho muito forte que se torna sempre inesquecivel para cada visitante.
Desengane-se quem imagina esta nação criola plena de praias lisas de areia branca.
Chegando a Santo Antão, percebe-se que a paisagem nos transcende. Sente-se a pequenez no meio de vales, montanhas imponentes e desfiladeiros quase verticais a cair no mar. As nuvens estão abaixo das principais elevações criando uma imagem fantástica.
Este território lindissimo está dividido em dois. De um lado uma zona incrivelmente preenchida por vegetação. É a parte fértil da ilha, onde se faz agricultura, onde estão os trapiches do afamado grogue de Santo Antão.
Caminhando em direcção a sul, o tom verde começa a dissipar-se. A outra parte da ilha é uma imensidão de silêncio. De montanhas áridas, de uma secura estranha, poucas casas e muito pouca gente.
Dei comigo a pensar que estranho fenómeno teria dividido uma ilha em dois e criado dois mundos completamente diferentes. Como se um tivesse sido legado ao abandono e no outro a vida prosperasse.
Restam as montanhas, os cumes que rasgam o céu e que estão por todo o lado a impôr uma paisagem que convida à fotografia.
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