fotos PEDRO MOITA
Dois dias de muita música e poucas horas de descanso. Foi assim o festival de Santa Maria- só para resistentes!
Valeu a pena!
Um cartaz eclético com grandes nomes.
A supresa de ver Cesária subir finalmente a um palco cabo-verdiano. Ainda que sem transmitir grandes emoções... ao seu estilo. Mas a voz estava lá... e que voz!
Rendição geral dos turistas e dos locais à diva das divas.
Da Weasel, em estreia no arquipélago, entrou a matar. Um som potente, um hip hop do melhor que há. As doninhas misturaram sons e vozes, com um dj de luxo. O resultado foi um grande, concerto.
Cabo Verde Show foi uma agradável surpresa. Muito ritmo e boa disposição a fechar uma noite que já era dia!
Grace Évora reuniu-se de amigos e deu um concerto em jeito de antologia. As canções e êxitos de sempre, alternadas com alguns momentos acústicos, abrilhantados pelas cordas de Johnny Fonseca.
De dia, bem de dia, a fechar o festival, sobem ao palco os mais esperados.
Steel Pulse. Os veteranos do reggae da Jamaica não se intimidaram pelo sol escaldante que já ia alto.
Rastafaris, bandeiras ao alto e as cores: verde, amarelo e vermelho- a sobressaírem no areal.
Muito reggae, de qualidade a fechar Santa Maria 2008 já depois das 10 da manhã.
Balanço muito positivo de um festival que ano após ano se tem vindo assumir, como um dos melhores, senão o melhor de Cabo Verde. Nota mais para os meios técnicos: palco, sistema de som e iluminação- irrepreensiveis.
Excelentes actuações, no fantástico cenário da Praia de Santa Maria.
De lamentar o excessivo tempo de espera entre cada grupo... Demasiadas horas "mortas" "animadas" por músicas de embalar que lá foram quebrando o ritmo. É preciso melhorar e muito o tempo de intervalo entre cada um dos grupos.
Notas negativas à parte, Santa Maria foi uma festa de música, sol e mar.
Para o ano há mais, segundo se anuncia, noutro local, onde a pressão hoteleira ainda não se faça sentir.
Novidade será também uma mudança na estrutura, provavelmente teremos um festival a pagar.
Porque a cultura paga-se e ouvir música de vários estilos e com boas condições logísticas fica caro.
Se todos contribuirem decerto este e outros festivais do país poderão subir mais a fasquia da qualidade.
Ficamos à espera!
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